quarta-feira, 14 de agosto de 2013

CRESCIMENTO; PARA QUE HAJA BOM CRESCIMENTO ESTATURAL E DESENVOLVIMENTO DA CRIANÇA, JUVENIL E ADOLESCENTE DEVE HAVER UMA BOA QUANTIDADE DE GH E IGF-I – ENDOCRINOLOGISTAS - NEUROENDOCRINOLOGISTAS

Qualquer célula viva aumenta de tamanho, por absorção e metabolização de nutrientes, desde o momento em que se separa da sua célula-irmã até atingir um tamanho a partir do qual a célula, ou se divide para dar origem a duas células-filhas, ou exerce a sua função específica (no caso de ser uma célula diferenciada) até ao momento da sua morte. Os seres vivos multicelulares aumentam de tamanho por divisão celular nos seus tecidos e também por crescimento individual das suas células. O aumento da massa corpórea, pela multiplicação celular (hiperplasia) e pelo aumento do volume celular (hipertrofia), que pode ser identificada em unidade tais como g/dia, g/mês, kg/mês, kg/ano, cm/mês, cm/ano, isto é, aumento da "unidade de massa" em determinada "unidade de tempo". O crescimento infantil é normalmente medido por três parâmetros: altura; peso e perímetro cefálico. Todos estes parâmetros encontram-se tabelados sendo definidos por curvas de probabilidade estatísticas chamadas percentis, correspondendo o percentil 50 ao crescimento normal.

CRESCIMENTO ÓSSEO

Vários hormônios são importantes para o crescimento ósseo longitudinal normal pós-parto, mas é geralmente aceito que o GH-hormônio de crescimento é o hormônio mais importante neste contexto. Além disso, demonstrou-se que a  GH-hormônio de crescimento estimula o crescimento da cartilagem e outros tecidos através do aumento do número de células em vez de aumentar o tamanho da célula. Uma questão amplamente discutida durante as duas últimas décadas, tem sido se o GH-hormônio de crescimento atua diretamente sobre os tecidos, ou se o seu efeito é mediado por um fator de crescimento derivado de fígado, inicialmente denominado fator de sulfatação, mas mais tarde renomeado somatomedina, e, subsequentemente, mostrou-se ser idêntica ao IGF-I. 
De acordo com a hipótese inicial de somatomedina, o GH-hormônio de crescimento estimula o crescimento do esqueleto, estimulando a produção hepática de somatomedina, que, por sua vez, estimula o crescimento longitudinal do osso de um modo endócrino. O efeito do hormônio do crescimento - GH no crescimento ósseo longitudinal ocorre de uma forma indireta. A somatomedina estimula a síntese de substância fundamental na matriz óssea, necessária ao crescimento deste tecido. Portanto, um déficit na produção de hormônio do crescimento – GH acarreta também um déficit no crescimento (longitudinal) em estatura. Embora o crescimento estatural cesse após a juventude, o hormônio do crescimento - GH continua a ser secretado por toda a vida. Ocorre certa redução em sua secreção após a juventude. O crescimento estatural não mais ocorre, a partir desta fase, devido ao esgotamento da cartilagem de crescimento dos ossos longos, impedindo o crescimento dos mesmos em comprimento. Porém ossos mais membranosos, continuarão a crescer muito mais lentamente, independente de utilização do GH-hormônio de crescimento ou mesmo de qualquer terapêutica, e se deve levar em consideração a lei da gravidade de Sir Isaac Newton.




Dr. João Santos Caio Jr.

Endocrinologia – Neuroendocrinologista

CRM 20611


Dra. Henriqueta V. Caio 
Endocrinologista – Medicina Interna 
CRM 28930


Como Saber Mais:
1. Desde o momento em que se separa da sua célula-irmã até atingir um tamanho a partir do qual a célula, ou se divide para dar origem a duas células-filhas, ou exerce a sua função específica (no caso de ser uma célula diferenciada) até ao momento da sua morte...
http://obesidadecontrolada3.blogspot.com

2. Vários hormônios são importantes para o crescimento ósseo longitudinal normal pós-parto, mas é geralmente aceito que o GH é o hormônio mais importante neste contexto...
http://metabolicasindrome.blogspot.com

3. A somatomedina estimula a síntese de substância fundamental na matriz óssea, necessária ao crescimento deste tecido...
http://colesteroltriglicerides.blogspot.com

AUTORIZADO O USO DOS DIREITOS AUTORAIS COM CITAÇÃO
DOS AUTORES PROSPECTIVOS ET REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA.

Referências Bibliográficas:
Prof. Dr. João Santos Caio Jr, Endocrinologista, Neuroendocrinologista, Dra. Henriqueta Verlangieri Caio, Endocrinologista, Medicina Interna – Van Der Häägen Brazil, São Paulo, Brasil; Clinical Nutrition Certification Board. Cncb.org. ; Linus Pauling Institute at Oregon State University. Lpi.oregonstate.edu (2001-06-15). ; Kwashiorkor: MedlinePlus Medical Encyclopedia. Nlm.nih.gov (2011-10-13).; Obesity, Weight Linked to Prostate Cancer Deaths – National Cancer Institute. Cancer.gov. ; Obesity and Overweight for Professionals: Causes | DNPAO | CDC. Cdc.gov (2011-05-16). ; Metabolic syndrome – PubMed Health. Ncbi.nlm.nih.gov. ; Omega 3 Fatty Acid Deficiency – 11 Signs of Omega 3 Fatty Acid Deficiency. Bodybuildingforyou.com. ; Omega-3 fatty acids. Umm.edu (2011-10-05). ; What I need to know about Eating and Diabetes – National Diabetes Information Clearinghouse. Diabetes. niddk.nih.gov. ; Diabetes Diet and Food Tips: Eating to Prevent and Control Diabetes. Helpguide.org. ; Osteoporosis & Vitamin D: Deficiency, How Much, Benefits, and More. Webmd.com (2005-07-07). Dietary Supplement Fact Sheet: Vitamin D. Ods.od.nih.gov; Brody, Jane E. (March 19, 1998). "Osteoporosis Linked to Vitamin D Deficiency". The New York Times.; Researchers Look at How Frequency of Meals May Affect Health. USDA Agricultural Research Service. Ars.usda.gov (February 15, 2008). Retrieved on 2011-10-17.; Katja Hoehn; Marieb, Elaine Nicpon (2007). Anatomia Humana e Fisiologia (7 ª Edição) . San Francisco:. Benjamin Cummings ISBN 0-8053-5909-5; Bryan H. Derrickson; Tortora, Gerard J. (2005). Princípios de anatomia e fisiologia . New York:. Wiley ISBN 0-471-68934-3.
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